Rota Verde


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Embarcação pegou fogo a aproximadamente 14,5 km da costa.
Segundo bombeiros, tribulantes escaparam em balsa salva-vidas.

Uma lancha de 39 pés afundou após pegar fogo na manhã desta quinta-feira (19), em Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro. O incêndio aconteceu quando a embarcação estava em alto-mar, a aproximadamente 14,5 km da costa. As informações são do Corpo de Bombeiro, que disse que ninguém ficou ferido.

De acordo com a corporação, havia três tripulantes na lancha, que usaram uma balsa salva-vidas para escapar. Eles acionaram a Marina de Cantagalo, que fez o resgate das vítimas, contaram os bombeiros.

Ainda segundo a corporação, após localizar a embarcação, agentes tentaram controlar as chamas por aproximadamente 20 minutos. Os bombeiros explicaram que, como a lancha foi destruída, não foi possível apurar as causas do incêndio.

G1 entrou em contato com a Capitania dos Portos de Paraty, que confirmou que a lancha afundou, mas não divulgou detalhes do acidente ou se houve vazamento de combustível na água até a publicação desta reportagem.

Fonte : G1


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De acordo com o Ministério Público Federal, a espécie já teria contaminado todo o litoral incluindo Mangaratiba e Angra


O coral-sol: contaminação começou pela Baía da Ilha Grande
Foto: Vinicius Padula / Divulgação

O coral-sol: contaminação começou pela Baía da Ilha Grande Vinicius Padula / Divulgação

RIO — Apontada como uma das maiores ameaças aos ecossistemas costeiros do Brasil, a bioinvasão pelo coral-sol, que começou pela Baía da Ilha Grande e já teria se espalhado por todo o litoral fluminense, será discutida numa audiência pública, convocada por três procuradores da República, nesta segunda-feira, no Rio. Segundo investigação preliminar do Ministério Público Federal, o coral-sol, conhecido como coral assassino e que expulsa espécies nativas, entrou acidentalmente no Brasil através de plataformas de petróleo e gás encomendadas pela Petrobras, que passaram pelo Estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis. Ainda de acordo com o MPF, a costa de Angra, Paraty, Mangaratiba, Rio, Arraial do Cabo e Búzios já estaria contaminada.

O sinal de alerta no MPF foi dado em 2012 por Monique Cheker, procuradora da República de Angra, durante uma visita à Estação Ecológica de Tamoios. A região da Baía da Ilha Grande é a mais afetada porque a temperatura da água é mais elevada, principalmente nas proximidades das usinas nucleares, o que facilitaria a proliferação da espécie. Foi instaurado um inquérito civil público que levou à identificação de alguns locais da costa de Angra já contaminados: os terminais da Petrobras, da Brasfels e da Vale.

Danos incluem redução do número de peixes em áreas afetadas

A audiência pública desta segunda-feira foi convocada por Monique Cheker e pelos procuradores Douglas Araújo e Maurício Ribeiro Manso, do Rio e de São Pedro da Aldeia. A procuradora afirmou que os objetivos da audiência pública são, de forma imediata, informar a sociedade civil sobre o problema e convidar todos que tenham informações úteis para a investigação dos inquéritos instaurados pelo MPF em Angra, no Rio e na Região dos Lagos.

O coral-sol, segundo especialistas ouvidos pelo MPF, provoca a perda da biodiversidade e a fragilização dos recursos pesqueiros, além de outros impactos sociais e ambientais.

Para a audiência pública, foram convocados Petrobras, Ibama, ICMBio, Inea, Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, Estaleiro Brasfels, Vale, Uerj e Consórcio Projeto Coral-Sol.

— Através dos inquéritos, vamos identificar causas e responsáveis e, ao fim, compensar e paralisar o dano ambiental — disse a procuradora.

O biólogo marinho Vinicius Padula, doutorando da Universidade de Munique, na Alemanha, disse que a bioinvasão é grave. Segundo ele, na Ilha Grande, o coral já cobriu boa parte do fundo do mar e ocupou o espaço das espécies nativas:

— A audiência pública é um avanço no combate a esse problema.

Origem: Ilhas Galápagos

Um dos integrantes do Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Região dos Lagos, o biólogo Salvatore Siciliano disse que o coral-sol é originário das Ilhas Galápagos. Os primeiros foram identificados há dez anos na Baía da Ilha Grande, mas os corais assassinos, segundo ele, já se dispersaram por boa parte do Sudeste.

— A invasão pode provocar danos às espécies locais, que passam a competir por espaço e alimento. Essa espécie pegou carona nos cascos de navios e plataformas de petróleo, e o aumento do fluxo de navios só facilita essa dispersão.

A audiência pública será das 13h às 18h30m, no auditório da Procuradoria da República no Rio de Janeiro, na Avenida Nilo Peçanha 31, no Centro. A participação será limitada à capacidade do auditório.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/investigacao-aponta-invasao-da-costa-do-rio-por-coral-assassino-12316671#ixzz30B3jICcD
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Fonte: O globo Rio.


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Mangaratiba e Itaguaí entram na rota

O advogado e pesquisador da história fluminense Aloysio Clemente Breves, percorreu no último mês mais de 1.400km da região com o objetivo de mapear componentes históricos e naturais para o Guia da Costa Verde,  que será lançado em outubro pela Editora Cidade Viva. No total desta primeira etapa, a equipe formada por ele, pela designer Tânia Rodrigues e pelo arquiteto Joel Ghivelder cadastrou 80 atrativos culturais de Paraty e Angra dos Reis. Em maio, eles voltam à estrada para registrar os atrativos culturais em localidades dos municípios de Mangaratiba e Itaguaí.


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Paraty recebe festival MIMO pela primeira vez


Paraty recebe festival MIMO pela primeira vez Celso Bevilacqua/Especial

Paraty recebe festival MIMO pela primeira vez Celso Bevilacqua/Especial

Paraty, cidade histórica no Rio de Janeiro, famosa pela Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) recebe, pela primeira vez, o festival internacional de música MIMO, com programação inteiramente gratuita.

A décima edição do evento começa em 23 de agosto e se estende na cidade até 25 de agosto. Logo após, as atividades seguem em Ouro Preto (MG) e Olinda (PE), onde tudo começou, e termina em 8 de setembro.

Um dos maiores festivais de música instrumental gratuita do Brasil cresce, afirmando sua vocação de valorizar as cidades históricas e promover a música plural, através de exposições, palestras e etapa educativa a partir de 2013. Além de Olinda e Ouro Preto, o Movimento MIMO insere Paraty em seu roteiro de cidades-patrimônio.

Os shows vão acontecer em palcos montados na Praça da Matriz, Casa da Cultura e nas Igrejas da Matriz, Santa Rita, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora dos Remédios e Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Além dos concertos, haverá exibição de filmes e atividades educativas como palestras e workshops ministradas por artistas que se apresentarão na cidade.

Em 2013, Paraty abre a seqüência de eventos do festival, que segue em Ouro Preto de 29 de agosto a 1 de setembro e em Olinda de 2 a 8 de setembro.

O MIMO oferece atrações de música plural, vindas de diversas partes do planeta. Um panorama dos diversos ambientes sonoros, com concertos de música erudita, popular, jazz, world music, música brasileira e o que há de mais instigante na cena contemporânea internacional. Clique aqui para mais informações sobre o festival.